Doença renal crônica avança mais de 57% em 10 anos
Neste Dia Mundial do Rim, a DaVita Tratamento Renal, maior rede de clínicas de hemodiálise do país, destaca a importância de atuar pela promoção da saúde e cuidado com os crescentes fatores de risco
A doença renal crônica registrou um salto de 57,6% nos últimos 10 anos, levando mais de 155 mil brasileiros a dependerem de hemodiálise, segundo o Censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia¹. O avanço é reflexo dos principais fatores de risco, que também registraram alta nos últimos anos e seguem em crescimento. Neste Dia Mundial do Rim, celebrado na próxima quinta-feira (13), o Dr. Bruno Zawadzki, nefrologista e diretor médico nacional da DaVita Tratamento Renal, a maior rede de clínicas de hemodiálise do país, alerta para a necessidade de cuidados estruturais para promoção da saúde e prevenção da doença renal.
A doença renal crônica é uma condição irreversível, em que a função renal está parcial ou totalmente comprometida. Sem conseguir filtrar o sangue adequadamente, o organismo acumula líquido e toxinas, gerando um quadro clínico potencialmente fatal. São necessárias sessões regulares de hemodiálise, geralmente duas ou três por semana, com duração em torno de quatro horas cada, para substituir a função dos rins.
Uma das alternativas de tratamento é o transplante renal, mas atualmente o total de procedimentos é inferior a 5% do total de pacientes com DRC². Para a maioria, a diálise se torna um tratamento contínuo, com implicações no cotidiano, em vista da frequência das sessões e eventuais efeitos adversos.
A crescente incidência de DRC reflete uma questão estrutural de saúde, que está diretamente relacionada ao aumento de fatores de risco como obesidade, diabetes, hipertensão e o envelhecimento da população. Dados recentes mostram que mais de 56% dos brasileiros estão com excesso de peso³, e cerca de 10% da população vive com diabetes, com um aumento de um ponto percentual em apenas dois anos4. Já a hipertensão arterial afeta 27,9% dos brasileiros, sendo mais prevalente entre os idosos, com 62,5% dos maiores de 65 anos diagnosticados com essa condição4.
Estudos também indicam a poluição atmosférica como um fator adicional que pode prejudicar a saúde renal. Pesquisas da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade de Amsterdã identificaram o impacto negativo da poluição no funcionamento dos rins, ampliando as preocupações sobre o ambiente como um fator de risco.
Em resposta a esse cenário preocupante, Dr. Zawadzki destaca que a solução para a crise da DRC passa por mudanças nos hábitos de vida da população. Alimentação saudável, exercícios físicos regulares, controle de peso, monitoramento de doenças como diabetes e hipertensão, e envelhecimento saudável são medidas essenciais para prevenir e controlar o risco de danos aos rins. Além disso, ele enfatiza a importância dos check-ups regulares e da conscientização sobre a saúde renal, que deve ser uma prioridade tanto para os indivíduos quanto para os gestores de saúde pública e privada.
Pacientes que possuem fatores de risco, como diabetes, hipertensão arterial, obesidade, histórico familiar de DRC e idade acima de 60 anos, devem incluir nos seus exames de rotina um teste de sangue para medir a creatinina—parâmetro que indica indiretamente a função dos rins (estimativa da taxa de filtração glomerular) – e um exame de urina para detectar a perda de proteína (albumina), um dos primeiros sinais de lesão renal.
“O Dia Mundial do Rim é uma oportunidade para colocarmos a saúde renal na agenda de todos. A conscientização é a chave para prevenir a doença e reverter o quadro crescente de doença renal crônica que vive o Brasil”, conclui Dr. Bruno Zawadzki.
Sobre a DaVita
A A DaVita é um dos maiores provedores de serviços renais dos EUA e tem ações negociadas na bolsa de Nova Iorque. No mundo, a empresa está presente em 15 países. A companhia chegou ao Brasil em 2015. A companhia conta com mais de 8 mil funcionários e 800 médicos no país.
Através de mais 100 clínicas, 07 operações de agudo e 01 centro de acesso vascular, o grupo atende 21 mil pacientes, realizando mais de 3 milhões de tratamentos, 350 mil procedimentos de diálise intra-hospitalar bem como a implementação de milhares de acesso vasculares que são a base para a melhoria profunda de qualidade de vida de seus pacientes.
Além da atual presença em todas as regiões do País nos Estados de São Paulo, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Bahia, Pernambuco, Ceará, Paraíba, Pará, Amazonas, Rio Grande do Norte, e Distrito Federal, a DaVita Tratamento Renal presta atendimento intra-hospitalar em mais de 350 hospitais em todo o país.