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Maioria dos empreendedores do país está otimista, diz estudo

Em média, nove a cada dez (92%) empreendedores do país estão confiantes (42%) ou muito confiantes (50%) que o faturamento de seus negócios irá crescer em 2023. Os dados integram a pesquisa Global de Empreendedorismo, realizada pela GoDaddy com pequenas empresas de oito países: Alemanha, Austrália, Canadá, Estados Unidos, Índia, México e Reino Unido, além do Brasil.

De acordo com o estudo, o nível de otimismo dos brasileiros (92%) ganha destaque à frente de empreendedores de países com maior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), como o Reino Unido (74%). Além das expectativas dos empreendedores para o presente ano, o levantamento analisa o estado recente do setor, o nível de digitalização dos negócios participantes e os planos que os empresários têm para o futuro próximo.

Outro ponto destacado pela sondagem é que o Brasil detém a maior taxa de pessoas (40%) que investiram em cursos para empreender. Além disso, aqui, 99% dos participantes acreditam que criar e gerenciar um endereço eletrônico para o negócio é fundamental para aumentar a visibilidade da marca. 

A propósito, quando se trata de digitalização, 44% dos empresários brasileiros já têm um site e 44% planejam conquistar o próprio endereço na web. Além do mais, 46% dos entrevistados do país já administram a própria loja virtual, ao passo que 36% estão se planejando para abrir uma loja on-line.

Como resultado desses dados, o Brasil ocupa a terceira posição entre os países que mais acreditam na importância da presença virtual para o avanço de suas empresas (76%), atrás somente do México (77%) e da Índia (82%). 

“Quando se trata de digitalização de negócios, tanto os empreendedores iniciais quanto os empreendedores estabelecidos compreendem a importância de uma presença on-line para o crescimento dos negócios e para  aumentar a visibilidade do negócio”, afirma Cristina Boner, presidente do Conselho Fiscal do grupo Drexell, empreendedora no setor de tecnologia também fundadora da ONG Associação das Mulheres Empreendedoras (AME).

“Em uma economia de experiência, onde o engajamento se dá pelos diversos canais de comunicação, o digital ganha lugar de destaque”, diz ela.

Boner chama a atenção para o fato de que no Brasil (40%) e no México (47%), a maior razão citada pelos entrevistados da pesquisa da GoDaddy para abrir um empreendimento é a necessidade ou desejo de uma fonte adicional de renda. “Isto significa que os brasileiros estão na ponta do empreendedorismo e que o terreno, apesar de arenoso, vale o risco e tentativa”, articula.

Na visão da presidente do Conselho Fiscal do grupo Drexell, para que um empreendedor possa ser bem-sucedido no Brasil, é preciso ter habilidades como visão, inovação, delegação de tarefas, gerenciamento de tempo e resiliência.

“Além disso, é importante ter dedicação, persistência e capacidade de lidar com incertezas e adversidades. Vale lembrar que buscar informações e exercer uma gestão financeira eficiente também são hábitos importantes”, afirma.

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