Saúde: Tosse seca e constante é o principal sintoma da tuberculose
Secretaria da Saúde do Estado trabalha para a eliminação da enfermidade, que afeta prioritariamente os pulmões
A Secretaria de Saúde do Estado alerta para a necessidade de envolver todas as esferas da sociedade na luta contra a tuberculose, doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os pulmões, mas que também pode atacar outros órgãos e sistemas do corpo humano, como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro).
A apresentação pulmonar, no entanto, é a mais relevante para a saúde pública, já que é a principal responsável pela transmissão da doença por meio de partículas lançadas ao ar pelo espirro ou tosses.
Vale destacar que o principal sintoma da tuberculose é a tosse seca e constante. Por isso, é importante que o paciente seja encaminhado a uma unidade da rede Sistema Único de Saúde (SUS) caso a tosse persista por três semanas.
A prevenção em relação à doença ocorre com a imunização da criança ao nascer, ou, no máximo, até os 4 anos, 11 meses e 29 dias com a vacina BCG. É fundamental destacar que a vacina está disponível, gratuitamente, nas salas de vacinação das redes de serviços do SUS, incluindo maternidades.
“A meta é eliminar a enfermidade, ou seja, atingir menos de 10 casos por cem mil habitantes no ano de 2035 e, em 2050, menos de um caso por um milhão de habitantes”, afirma a médica Vera Galesi, da Divisão de Tuberculose da Secretaria de Estado da Saúde.
Notificações
Em 1998, foram registrados 49,3 casos a cada 100 mil habitantes. No ano de 2016, o número caiu para 38,1 casos por 100 mil habitantes, representando uma queda de 23% no Estado de São Paulo.
A tuberculose é uma das principais causas do óbito de pessoas com HIV e as chances de a doença se manifestar nesses pacientes é de 20 a 30 vezes maior do que em quem não tem o vírus.
“O óbito geralmente ocorre nos primeiros dois meses de tratamento, razão pela qual a rapidez no diagnóstico da tuberculose é fundamental, bem como o diagnóstico de HIV entre aqueles com a enfermidade”, salienta Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual DST/Aids-SP.
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