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Logística reversa promove um ciclo de produção mais sustentável e responsável

A logística reversa, prática que retorna os produtos após o consumo para reciclagem, tem ganhado destaque no cenário brasileiro. Com o aumento da conscientização ambiental, o setor deve continuar em alta, com impactos já sentidos no meio ambiente e na economia.

Sistemas de rastreamento avançados, inteligência artificial e automação são apenas algumas das ferramentas que estão mudando o setor, melhorando a eficiência operacional e aumentando a transparência e a rastreabilidade dos produtos.

De acordo com dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), uma em cada quatro cidades brasileiras não possui coleta seletiva. Ao todo, são 1.425 municípios. A reutilização de materiais, aliada à redução de resíduos descartados em aterros, contribui diretamente para diminuir a extração de recursos naturais e as emissões, alinhando o país às metas climáticas globais.

“Por meio da reciclagem, os resíduos são destinados de forma adequada, evitando que sejam descartados de maneira irresponsável e prejudicial ao meio ambiente. Além disso, o reaproveitamento permite a extensão do ciclo de vida dos produtos, reduzindo a necessidade de extração de recursos naturais”, enfatiza Vininha F. Carvalho, economista, ambientalista e editora da Revista Ecotour News & Negócios.

Com regulamentações mais rigorosas e metas climáticas ambiciosas, a logística reversa ganhará  mais relevância nos próximos anos. No Brasil, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)determina que sejam retirados do meio ambiente, no mínimo, 22% de todo o volume gerado pelo ciclo produtivo

“O setor, além dos benefícios ambientais, também gera emprego e renda. A coleta, separação e comercialização dos recicláveis envolvem diferentes etapas que demandam mão de obra qualificada. Dessa forma, a reciclagem contribui para a economia local e a inclusão social”, conclui Vininha F. Carvalho.