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Câmeras trap flagram jaguatirica com presa

Um novo flagra das câmeras trap do Parque das Neblinas, reserva ambiental da Suzano gerida pelo Instituto Ecofuturo, mostra uma jaguatirica (Leopardus pardalis) andando com uma presa na boca – registro inédito para a equipe do Parque. Essa não é a primeira vez que a espécie é vista no local, o felino já foi filmado diversas vezes na reserva, inclusive acompanhado de filhotes. Com hábitos noturnos, a jaguatirica é conhecida por ser um grande predador, como visto no vídeo e, apesar de serem mais ativas durante a noite, elas também podem ser vistas durante o dia.

A espécie é classificada pelo ICMBio como Menos Preocupante (LC) e estima-se que sua população seja superior a 40 mil indivíduos, no entanto, em algumas regiões há indícios de declínio populacional ligados à perda e à fragmentação dos habitats naturais. O registro no Parque demonstra a importância de áreas naturais e de conservação para a proteção destes animais.

O Parque das Neblinas, área de 7 mil hectares de Mata Atlântica, já registrou mais de 1.330 espécies no local, 41 delas com algum grau de ameaça. As câmeras, instaladas e manuseadas pela própria equipe de guarda-parques do Ecofuturo, já captaram diversos animais, como anta, veado, irara, cateto, entre outros.

“As câmeras trap são um importante recurso para o registro e monitoramento da biodiversidade no Parque e, também, para contribuir com ações de fiscalização da área, além de serem importantes auxílios para pesquisas. Os registros realizados por elas reforçam o impacto positivo do trabalho realizado pelo Instituto, em prol da conservação da Mata Atlântica no Parque das Neblinas”, afirma David Almeida, supervisor de operações no Parque das Neblinas. O vídeo pode ser acessado neste link.

Reconhecido pelo Programa Homem e Biosfera da UNESCO como Posto Avançado da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, o Parque das Neblinas é uma reserva ambiental da Suzano, gerida pelo Ecofuturo, com 7 mil hectares. No local, são desenvolvidas atividades de ecoturismo, pesquisa científica, educação ambiental, manejo e restauração florestal e participação comunitária.