Cidades da região tem problemas na gestão fiscal e orçamentária
O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP), como parte de uma nova sistemática de divulgação do acompanhamento do resultado da gestão das administrações municipais, publicou, hoje (16/4), com base no disposto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), uma relação com os municípios que se encontram em situação de comprometimento das gestões fiscal e orçamentária.
A relação com os nomes dos municípios e dos Prefeitos responsáveis foi publicada hoje, terça-feira (16/4), no Caderno Legislativo do Diário Oficial do Estado, na forma do Comunicado GP nº 11/2019. A íntegra da publicação pode ser consultada por meio do site do TCE, na aba ‘Comunicados’, pelo link http://bit.ly/2DgwKPT.
Dos 644 municípios jurisdicionados, 488 enviaram suas informações/documentos ao Sistema AUDESP permitindo as análises contábeis e 156 não prestaram as informações e poderão ser penalizados. Dos analisados, 61 municípios tiveram resultados que dispensam a emissão de alerta previsto na LRF e dos restantes, 427 receberam alerta.
Dentre os 5 (cinco) principais motivos e que colocam os 427 municípios em situação de vulnerabilidade frente à LRF estão: o descumprimento de metas fiscais; o déficit/desiquilíbrio financeiro; a incompatibilidade de metas diante da LOA/LDO e falhas na arrecadação e no investimento na questão previdenciária.
Por meio do Ato GP nº 5/2019, foram confirmadas as datas para o envio de informações ao TCE, bem como definidos cronogramas para publicação dos alertas. A íntegra do ato – com as datas de remessa de documentos e dias em que os alertas serão divulgados pela Corte –, pode ser acessada por meio do portal do TCE pelo link http://bit.ly/2UyH6FF.
Acesse a íntegra da relação dos municípios
Na Baixada Santista
No apontamento do TCESP, apenas Santos e São Vicente não apresentaram problemas nesta fiscalização. Bertioga, Cubatão e Praia Grande foram advertidas a adotarem medidas para resolver o comprometimento das gestões fiscal e orçamentária.
Os pontos do alerta são: referentes a insuficiência de receita, que compromete o cumprimento das metas estabelecidas. O segundo ponto versa sobre a existência de fatos que comprometem os resultados de programas, com indícios de irregularidades na gestão orçamentária.
Guarujá foi advertido por se enquadrar no primeiro ponto. Peruíbe, Itanhaém e Mongaguá se enquadraram na segunda questão.