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Grupo BBF plantará mais de 40 milhões de árvores até 2030

O Grupo BBF (Brasil BioFuels), que atua no agronegócio sustentável desde o cultivo da palma, biotecnologia, produção de biocombustíveis e geração de energia renovável, tem o compromisso de plantar mais de 40 milhões de árvores de palma, cacau e açaí na região amazônica até 2030. Hoje, mais de 11 milhões de árvores de palma são cultivados pelo Grupo BBF, que capturam anualmente cerca de 729 mil toneladas de carbono no Pará e 71 mil toneladas de carbono em Roraima. Além disso, cabe destacar que as áreas de Reserva Legal protegidas pelo Grupo BBF estocam cerca de 26,6 milhões de toneladas de carbono no Pará e cerca de 3,1 milhões toneladas de carbono em Roraima. 

O cultivo sustentável realizado pelo Grupo BBF segue o propósito de contribuir para a descarbonização da região amazônica. Atualmente, a companhia cultiva mais de 75 mil hectares de palma no Pará e em Roraima. Já está no plano da empresa o cultivo adicional de mais de 100 mil hectares de palma até 2026, representando assim um grande aumento no número de árvores de palmas de óleo plantadas na região. O Grupo BBF também iniciou neste ano investimentos no Sistema Agroflorestal, com o plantio consorciado do cacau e açaí em conjunto com a palma. Até 2030, 30 mil hectares com cacau e açaí devem ser plantados em Roraima e no Pará, o que tornará a companhia a maior produtora individual de cacau do mundo.

“O cacau e o açaí são espécies nativas da Amazônia, com alto poder de captura de carbono. É uma grande satisfação recuperarmos áreas degradadas da região amazônica, contribuindo com o meio ambiente, oferecendo soluções inovadoras para a descarbonização da floresta, além de unir desenvolvimento social em regiões vulneráveis e gerar emprego e renda nesses locais”, afirma o CEO do Grupo BBF, Milton Steagall.

Cultivo em áreas degradadas e geração de emprego e renda

O cultivo sustentável da palma na região Amazônica é um exemplo que alia a recuperação do bioma, a substituição de matérias-primas fósseis por renováveis, além da geração de emprego e renda para a população local.

“A palma de óleo só pode ser cultivada em áreas degradadas da Amazônia até dezembro de 2007, já que esse cultivo segue o Zoneamento Agroecológico da Palma de Óleo, estabelecido pelo decreto 7.172 do Governo Federal e considerado uma das legislações mais rígidas do mundo nessa área. Ela é ainda uma cultura perene que não pode ser mecanizada e gera milhares de empregos no campo. Já o cacau e açaí são plantas que serão cultivadas pelo Grupo BBF em áreas em que a palma não pode ser plantada, segundo o Zoneamento Agroambiental. Da mesma forma que a palma, o cultivo dessas árvores não pode ser mecanizado, o que trará grandes ganhos para a contratação de mão de obra em áreas remotas da Amazônia”, conclui Steagall.

O Grupo BBF possui capacidade de produzir mais de 200 mil toneladas de óleo de palma anualmente e gera cerca de 7 mil empregos diretos e 21 mil indiretos, além de incentivar mais de 400 agricultores familiares no estado do Pará.

Plantio sustentável na prática

Para que tudo isso aconteça na prática, o Grupo BBF segue modelo de boas práticas de gestão ambiental com o aproveitamento com alta eficiência nos processos produtivos. Um exemplo disso é o uso da fertirrigação 100% natural e orgânica. A água do cozimento dos frutos de dendê, rica em vitaminas e nutrientes, retorna pela fertirrigação às áreas de plantio, como uma alternativa sustentável para os tratos culturais necessários da palma.

A companhia também realiza a compostagem nas suas áreas de cultivo, com o uso de adubo orgânico preparado a partir da decomposição dos resíduos de cacho de palma vazio e dos efluentes do processo produtivo.

“Para garantir o menor impacto possível das nossas operações no ambiente e nas comunidades ao entorno, realizamos um programa rígido de monitoramento contínuo, que segue indicadores estabelecidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Nossa operação está ainda de acordo com as melhores práticas internacionais para o manejo sustentável da palma”, explica Steagall.

Para cumprir o objetivo de participar de forma efetiva na conservação da biodiversidade da Região Amazônica e recuperação de Recuperação de Áreas Degradadas, o Grupo BBF adota monitoramento em todas as áreas com a adoção da melhor alternativa para a reabilitação ambiental de cada local.

Dentre os programas de monitoramento, áreas prioritárias são identificadas para recuperação ou recomposição vegetal. Para isso, são realizados projetos que priorizam o uso de espécies nativas, considerando o preparo de mudas, a manutenção de áreas revegetadas, a  arborização das agrovilas dos polos agroindustriais, a recuperação de áreas de jazida alteradas pela exploração de laterita, o levantamento de produtores rurais locais e preferencialmente familiares para parcerias, além da realização de intenso programa de conscientização dos colaboradores e incentivo aos agricultores parceiros para manter o uso sustentável do solo, sem a utilização do fogo para limpeza de área.

Além disso, a companhia desenvolve o Programa de Resíduos Sólidos, adotando o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos com o monitoramento dos procedimentos operacionais de segregação na fonte, coleta, armazenagem, transporte e destinação final.

Outro diferencial para as áreas de plantio do Grupo BBF está no Programa de Gerenciamento de Recursos Hídricos, que segue à Política Nacional de Recursos Hídricos, no gerenciamento e monitoramento de mananciais, incentivando o consumo consciente, com respeito aos limites outorgados de captação. Adicionalmente, é realizado o tratamento de efluente e reutilização dos efluentes em seu processo de forma cíclica com reuso, sendo uma boa prática ambiental, reduzindo a dependência de adubos minerais e promovendo a incorporação de matéria orgânica nos solos.

“Responsabilidade ambiental é pilar fundamental para o Grupo BBF. Além do cultivo existente, até 2030, o Grupo BBF prevê o plantio adicional de 100 mil hectares de palma na região amazônica, recuperando mais áreas de floresta que foram degradadas no passado”, afirma Steagall.