Operações Compromissadas movimentam gestão de caixa
No mundo dos negócios, ser um bom administrador do capital da empresa dá suporte e garante um crescimento estável e saudável. Neste contexto, entram as operações compromissadas, uma alternativa para gerenciar o caixa da empresa no curto prazo.
Essas operações são uma espécie de aplicação financeira que tem chamado a atenção no Brasil, principalmente entre as grandes empresas.
Elas funcionam como uma espécie de “poupança” para o dinheiro que está parado, oferecendo a possibilidade de retirada diária e uma garantia de recompra, o que pode ser uma ótima opção para quem não quer deixar o dinheiro parado sem render nada.
Apesar de as instituições financeiras já oferecerem produtos parecidos desde 2016, era algo mais restrito. Agora, essa opção está disponível para um número maior de empresas, incluindo todas as que se enquadram como Pessoa Jurídica (PJ), o que amplia bastante as oportunidades de investimento no país.
Um dado a ser analisado é que, em 2021, a movimentação média mensal dessas operações foi de cerca de R$ 1,1 trilhões, segundo informações do Banco Central. Este dado aponta como esse tipo de operação tem ganhado espaço no mercado financeiro brasileiro.
Caio Schettino, CIO da Criteria Financial Group, destaca que “as operações compromissadas estão se tornando uma ferramenta valiosa para gerenciar o caixa das empresas, trazendo mais segurança e flexibilidade”.
Schettino ressalta que um ponto forte dessas operações é que elas não têm incidência de IOF, o que as torna uma escolha atraente para investimentos de curto prazo, especialmente quando comparadas a outras opções como CDBs, contas remuneradas e fundos DI, que têm esse imposto.
Quanto ao risco, o CIO aponta que é bom saber que, mesmo tendo como base produtos de crédito privado ou letras financeiras, elas têm a garantia da instituição que as oferece, trazendo uma camada extra de segurança para os investidores. Mas vale lembrar que elas não têm garantia do FGC.
Porém, ao se tratar de rentabilidade, essas operações oferecem um rendimento de 60% do CDI, podendo superar um CDB de 100% do CDI em aplicações de até 12 dias úteis. Ao ser comparado com uma conta remunerada, a operação pode ter uma rentabilidade ainda maior em prazos mais longos.
Schettino finaliza que “as operações compromissadas estão se mostrando uma ótima ferramenta para auxiliar na gestão de caixa das empresas brasileiras. Com a possibilidade de retirada diária e uma segurança extra, são uma ótima opção para empresas que querem fazer o dinheiro render sem abdicar da segurança ou flexibilidade”.
Além disso, o executivo destaca que contar com a orientação de especialistas ao explorar novas oportunidades de investimento garante decisões alinhadas com os objetivos traçados para o negócio empresa.
A Criteria Financial Group fornece serviços regulamentados pela CVM, abrangendo áreas como Crédito, Seguros, Câmbio e Fusões & Aquisições, entre outras.