Dermatologia estética adota a tendência “Quiet Beauty”
Na contramão da tendência de procedimentos de harmonização facial que tomaram conta das clínicas de estética nos últimos anos, dermatologistas brasileiros promoveram o “Movimento Quiet Beauty” durante o Medical Advanced Aesthetic Congress (MAAC), evento realizado em São Paulo (SP), no começo de outubro deste ano.
De acordo com reportagem realizada pela VEJA sobre o congresso, o conceito de “Quiet Beauty” tem origem no movimento “Quiet Luxury” da moda, que valoriza um luxo discreto e sofisticado, associado ao estilo “old money”, em contraste com a ostentação característica da “logomania nouveau riche”. Assim como na moda, que prioriza a qualidade e a elegância em vez da exibição de marcas, o “Quiet Beauty” na estética destaca a beleza de maneira sutil e sofisticada.
Para a dermatologista Dra. Paola Mendes, este conceito tem ganhado relevância “como uma resposta à banalização de procedimentos estéticos e ao uso excessivo de preenchimentos, promovendo uma abordagem que respeita as características únicas de cada pessoa”.
Ainda segundo a profissional, a valorização de procedimentos mais sutis é um reflexo de uma mudança de conscientização social sobre a importância de intervenções estéticas seguras e personalizadas, preservando a identidade individual dos pacientes.
Mercado em constante crescimento e atualização
Em 2023, o mercado de procedimentos estéticos foi avaliado globalmente em US$ 82,46 bilhões, a estimativa é do levantamento da Grand View Research, que também prevê uma taxa de crescimento anual composta (CAGR, na sigla em inglês) de 8,3% até 2030.
O aumento da procura por diferentes tratamentos faz com que muitos profissionais da área estejam em constante atualização. Diante desse cenário, Dra. Paola Mendes ressalta a importância de procurar um especialista qualificado, como médicos dermatologistas ou cirurgiões plásticos, que não apenas possuam a capacitação necessária, mas também compartilhem uma visão de beleza semelhante à do paciente.
“Essa sintonia entre profissional e paciente é fundamental para garantir que os resultados sejam naturais e alinhados com as expectativas pessoais”, afirma.
Voltada para o conceito “Quiet Beauty”, a dermatologista explica que os procedimentos envolvem um conhecimento apurado de anatomia e da matemática por trás da beleza para avaliar cada caso.
“Analisamos a estrutura óssea, os músculos, o volume e o posicionamento da gordura, textura, flacidez, rugas, manchas, vasos, poros. Identificamos assimetrias e avaliamos as proporções entre as diferentes partes do rosto, sempre buscando um equilíbrio harmonioso”, detalha.
Além disso, a médica reforça que compreender a personalidade e o estilo de vida do paciente é crucial para que, ao final, a pessoa consiga gerar uma identificação com a imagem que vê no espelho.
Procedimentos diversos e personalizados
Na prática, tecnologias modernas e variadas são aplicadas de acordo com cada necessidade. Em casos de peles maduras, a Dra. Paola explica que costuma dar ênfase aos procedimentos que estimulam colágeno, como bioestimuladores injetáveis e tecnologias como ultrassom microfocado e lasers.
Já para melhorar a qualidade da pele em pacientes de diferentes idades, os escolhidos são os lasers para tratar textura, manchas, poros e vasos. A médica ainda faz um alerta: o preenchimento com ácido hialurônico deve ser utilizado com moderação e não como maneira única para o complexo processo do envelhecimento.
“A conscientização sobre a beleza natural está crescendo, com mais pessoas buscando procedimentos que embelezam ou rejuvenescem sua aparência sem necessariamente denunciar o que foi feito. Este movimento reflete uma mudança cultural em direção à aceitação e valorização da individualidade”, finaliza.
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