Hospital Igesp deve gerar 4,5 mil empregos em PG e Região
Grupo Trasmontano recebeu alvará e estima que obras devem iniciar em agosto
A partir de agosto terá início em Praia Grande a construção do Hospital IGESP, do Grupo Trasmontano. A notícia foi confirmada pelos responsáveis da empresa que receberam da Administração Municipal, na terça-feira (7), o Alvará de Construção. Estima-se o investimento de cerca R$ 300 milhões com prazo de execução das obras de aproximadamente 30 meses.
Um encontro com o prefeito de Praia Grande, Alberto Mourão, o presidente do Grupo Transmontano, Fernando José Moredo; o CEO, doutor Julio Cesar de Machado Lobato; e o vice-presidente, doutor Alcides Felix Terrível, oficializou a entrega do documento da Administração Municipal autorizando o início das obras.
O prédio, no Bairro Guilhermina, terá 31 mil m2 de área construída, com 20 andares, heliponto, 190 leitos de internação geral e obstétrica, Unidades de Terapia Intensiva (UTI) adulto, pediátrica e neonatal e amplo centro de diagnóstico.
De acordo com o presidente do grupo, José Moredo, com o alvará para início das obras é possível dar sequência nas próximas etapas. “Recebemos o alvará, que é o sinal verde para continuarmos com o projeto. Seguiremos com os trâmites e acreditamos que em agosto iniciaremos as obras que levarão cerca de 30 meses. É uma construção muito complexa, tem que ser pensada desde a tubulação até ar condicionado, tudo muito bem planejado e executado. O Hospital será todo realizado com recursos próprios”.
Já o CEO do Grupo Trasmontado, Julio Cesar de Machado, explicou que serão gerados 4.500 empregos diretos e indiretos, prioritariamente de pessoas da Baixada Santista. “Escolhemos instalar o Hospital Igesp em Praia Grande por sua consolidação como Cidade com excelente infraestrutura, pelo crescimento populacional e de visitantes, que chegam a 1,5 milhão de pessoas na temporada. Aqui na Baixada Santista também temos profissionais excelentes para trabalhar no Hospital. Viemos para crescer junto com a Cidade”.
O prefeito Alberto Mourão destacou o impacto positivo do empreendimento para o desenvolvimento econômico da Cidade e Região com a geração de milhares de empregos, mencionando que novos empreendedores estão procurando o Município em virtude de sua infraestrura. Com isso a perspectiva é de que sejam gerados nos próximos anos cerca de 10 mil empregos, sem contar o Complexo Empresarial Andaraguá, que deve gerar mais 15 mil empregos.
“Faz cerca de 20 anos que um hospital desse porte não é construído na Região. Isso será importante, porque atenderá uma determinada demanda e também resultará na oferta de novas vagas de emprego. Cada vez que se traz hospitais privados é gerada menos demanda no setor público, já que quando a pessoa com plano de saúde não encontra a porta de emergência do seu convênio acaba procurando inicialmente a unidade emergencial pública. Assim, tira esta sobrecarga melhorando o atendimento. Outro fator muito importante é que esta unidade cria condições de estimular a pesquisa com mais corpo médico na Cidade, integrando a área da medicina do setor público e privado, além de estimular a concorrência com os outros hospitais privados”.
Complexo Irmã Dulce – A Prefeitura de Praia Grande planeja ampliar o Hospital Municipal Irmã Dulce em mais 60 leitos. A unidade hospitalar é referência na Região em trauma e neurocirurgia no atendimento de pacientes de média e alta complexidade, além de ser responsável na Baixada Santista por 60% dos atendidos em leitos disponibilizados pelo Governo do Estado.
Atualmente, são 210 leitos. Após a ampliação, o Hospital Irmã Dulce passará a contar com 270 leitos. A ala da maternidade ganhará 23 novos leitos, passando de 45 para 68. Desta forma, o ocorrerá atendimento a todas as normativas da Rede Cegonha, incentivando o parto humanizado. Outro destaque será melhora no acesso e assistência aos bebês prematuros.
Após a ampliação os leitos voltados a internação passarão de 165 para 202, acréscimo de 37. Com isso, em um futuro próximo, a Sesap prevê um aumento do acesso aos procedimentos eletivos. De acordo com estimativas da secretaria praia-grandense, tudo isso resultará, no mínimo, em 4 mil novas internações por ano.