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Telhados verdes captam água da chuva e podem ser solução para as enchentes das grandes cidades

Alternativa pode ser adotada para que cidades como BH fiquem menos marcadas pelas enchentes. A capital mineira tem o maior Jardim de Chuva do Brasil.

Problemas comuns nos grandes centros urbanos nos meses de dezembro e janeiro são os impactos e tragédias causadas pelas chuvas que causam alagamentos, destroem casas, tiram vidas e provocam uma série de prejuízos aos órgãos públicos. Mas este problema não precisa ser resolvido apenas com obras estruturais. No primeiro dia deste mês de dezembro, votação na plenária da Câmara Municipal de Belo Horizonte aprovou, por unanimidade e em segundo turno, o projeto de lei 1013, do vereador Gabriel Azevedo, que concede incentivos fiscais para empreendimentos sustentáveis, que criarem Jardins de Chuva para captar água da chuva, por exemplo.

No recém-inaugurado hospital de BH, o Orizonti – Instituto Oncomed de Saúde e Longevidade, por exemplo, são 6.942 m² de cobertura vegetal com capacidade para captar 370 mil litros de água da chuva por metro quadrado. Todo volume de água drenado será reutilizado para irrigação da vegetação e também para limpeza de alguns ambientes. O telhado verde do Hospital Orizonti é uma solução importante para as grandes cidades. Além disso, o hospital prevê economia de água acima de 30% e de energia acima de 25%. As estimativas são de eficiência hídrica e energética de 62%, 34%, respectivamente. Em relação ao total de resíduos gerados, a estimativa é que 70% sejam destinados à reciclagem. Iniciativas como essa precisam ser mostradas e incentivadas nas grandes capitais do país.

Segundo a engenheira civil e especialista em construções sustentáveis, Cristiane Lacerda, tecnologias inovadoras podem contribuir para reduzir os danos. “Existe o desafio de diminuir a impermeabilização nas cidades para melhorar a drenagem urbana. Para isso, é preciso aumentar áreas verdes nos diversos tipos de construções. Para ela, os telhados verdes podem reter grande volume de água, sendo uma opção viável para cidades urbanas e podem funcionar como um apoio para a rede pública.

Marcelus Oliveira, engenheiro civil e especialista em telhados verdes e jardins verticais foi o responsável pelo projeto do maior telhado verde do Brasil. Ele explica que a vegetação escolhida foi a grama amendoim, nativa do Brasil e adaptada ao telhado verde. “Foram utilizadas 105 mil mudas de grama amendoim, 23 quilos de sementes e 360 mil litros de substrato. É um sistema leve, que não sobrecarrega o empreendimento”, contou ele.

Como funciona: o sistema capta a precipitação a partir de drenos e o líquido fica armazenado em tanques para ser reaproveitado de diversas formas. Os jardins de chuva ou jardins drenantes são dispositivos para controle da drenagem da água pluvial, os quais contribuem para que a cidade se torne mais resiliente, objetivo do Plano Diretor da Prefeitura de Belo Horizonte,, Lei nº 11.181, de 08 de agosto de 2019.  De acordo com o órgão, trata-se de áreas vegetadas, implantadas em terreno natural, que tem por finalidade contribuir para a infiltração e retenção do escoamento superficial da água de chuva. Estes jardins, regulamentados pelo Decreto nº 17.273, de 04 de fevereiro de 2020, devem possuir solo modificado, com camadas de terra vegetal, manta filtrante, brita e areia para aumentar a sua porosidade e, consequentemente, a capacidade de armazenamento de água. Dessa maneira, a água da chuva se acumula nos jardins e gradualmente é infiltrada no solo. O plantio de vegetação adaptada às condições do jardim, que por uma época fica bastante úmido e em outra seco, também auxilia na remoção dos poluentes vindos do escoamento das águas pluviais através da atividade biológica de plantas e microrganismos presentes no solo.

Instituto Orizonti tem modelo inédito de assistência à saúde no país

Espaço de referência em promoção da saúde e longevidade. Hospital Dia, PA 24h para urgência e emergência e mais 252 leitos (60 UTI) em BH

Com robusta infraestrutura hospitalar, o Orizonti Instituto Oncomed de Saúde e Longevidade, trouxe para a capital mineira um novo modelo de cuidado à saúde da população. A integração dos tratamentos em diferentes áreas engloba os conceitos de longevidade, tecnologia aliada à humanização e inovação na forma de se pensar os desafios da saúde e qualidade de vida dos pacientes. Com capacidade anual de 27 mil internações, 35 mil cirurgias, 22 mil atendimentos no PA e 185 mil exames, o centro de saúde recebeu investimentos de R$ 350 milhões e foi planejado dentro dos pilares de desenvolvimento sustentável, com arquitetura que resulta num menor consumo de energia e uso mais racional dos recursos naturais.Um total de 57 especialidades e linhas de cuidados especiais para doenças crônicas com acompanhamento constante e individualizado completam o modelo de assistência disponível para pacientes particulares e de convênios médicos. 

Estrutura

  • Pronto atendimento 24h de urgência e emergência
  • 252 leitos, sendo 60 de UTI
  • Centro cirúrgico completo: 15 salas de baixa, média e alta complexidade, 1 sala híbrida, 1 sala robótica, 2 salas de hemodinâmica
  • Radioterapia: aceleradores lineares e sistema de braquiterapia automatizados
  • Centro de Diagnóstico por imagem: ressonância magnética, tomografias computadorizadas, aparelhos de raio-x, ultrassom, ecocardiograma, spect
  • Centro de Transplante de Medula Óssea (TMO)
  • 12 leitos VIP com antessala
  • 16 leitos de Hospital Dia
  • 7 salas de conforto família
  • 1 sala de conforto médico
  • 1 sala de conforto cirúrgico
  • Capela
  • Galeria de fotos da Serra do Curral
  • Restaurantes
  • Lojas de conveniência
  • Mirante

Sustentabilidade

O Orizonti é um empreendimento verde que nasceu de um projeto sustentável macro e segue toda a legislação ambiental recomendada pelos órgãos oficiais. O edifício bioclimático possui jardins internos e um dos maiores telhados verdes da América Latina. Seu terraço de 7 mil metros quadrados foi coberto por vegetação nativa que, além de ajudar na recomposição da paisagem da montanha da Serra do Curral, reduzirão o calor interno e o consequente gasto com ar condicionado. Profissionais do Orizonti integram, desde 2018, a Brigada de Incêndio dos Parques da região, e recebem, anualmente, formação para atuar de forma efetiva no controle e prevenção de incêndios da mata da Serra do Curral.

Arquitetura Integrada

Cercado pelas montanhas da Serra do Curral, o edifício, integrado ao meio ambiente, tem vista panorâmica de Belo Horizonte. Sua fachada espelhada permite a continuidade visual entre o prédio e a cidade. Os vidros contribuem com a ambientação interna, aumentando a incidência de iluminação natural e ventilação, resultando em menor consumo de energia e uso mais racional dos recursos naturais. Além disso, a maior parte do terreno é permeável para evitar acúmulo de água, funcionando como área de retenção, evitando alagamentos e erosões.

Centro de Ensino, Pesquisa e Inovação

Para estimular, gerar e disseminar conhecimento por meio da investigação científica, haverá  formação e capacitação profissional, para o público interno e externo. A parceria com a FELUMA na cirurgia robótica, por exemplo, prevê cursos e treinamentos práticos para que profissionais de qualquer parte do Brasil possam se especializar. Estão previstos ainda, programas de residência  médica, pesquisas científicas e discussão de casos clínicos.

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