Energia precisa reduzir emissões para cumprir metas até 2050
Para cumprir a meta de redução de dióxido de carbono estabelecida no Acordo de Paris, transformações significativas são necessárias em todos os setores da economia. De acordo com o estudo “Mudança climática: protagonismo corporativo beneficiando negócios e sociedade”, da Boston Consulting Group (página 3), até 2050, as maiores reduções anuais precisam ocorrer no setor de energia (8,4%), seguido pelo de transporte (2,9%) e pelo industrial (2,8%).
Diante desse cenário, o Acordo de Paris (página 2) determina que, no contexto do desenvolvimento sustentável, o aumento da temperatura média global deve ser mantido bem abaixo de 2 °C em relação aos níveis pré-industriais, com esforços para limitá-lo a 1,5 °C. Essa medida visa reduzir os riscos e os impactos negativos das mudanças climáticas.
O mundo corporativo, portanto, é incentivado a investir sempre que possível em soluções com base na natureza. Segundo o relatório “Trabalho decente em soluções baseadas na natureza 2024” (página 7), da Organização Internacional do Trabalho (OIT), essa estratégia pode gerar até 32 milhões de novos empregos até 2030, especialmente nos setores agrícola e florestal. O documento também destaca que as maiores expansões devem ocorrer na África, América Latina e Estados Unidos.
Para Daniel Maximilian Da Costa, fundador e principal executivo do Latin American Quality Institute (LAQI), as organizações devem avançar na integração da sustentabilidade em suas decisões. Com base na publicação “Quality Magazine” (página 8), ele enfatiza que um dos caminhos para isso é reavaliar processos e revisar históricos.
“As empresas precisam rever processos e adotar decisões mais sustentáveis para garantir competitividade e impacto positivo. Integrar a sustentabilidade na gestão reduz riscos, otimiza recursos e fortalece a reputação. O futuro dos negócios depende de práticas responsáveis que beneficiem tanto a economia quanto o meio ambiente”, conclui Costa.