Lula, Alckmin, ministros do STF, congressistas e outros terão novo salário neste 1.º de fevereiro
Reajuste aprovado em 2022 começa a valer hoje e efeito cascata afetará cargos públicos em todo o país
Os salários do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), de congressistas (Câmara e Senado), de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e do procurador-geral da República, Paulo Gonet, passam a ser de R$ 46.366,19 a partir deste sábado (1º).
É a etapa final do reajuste para equiparar a remuneração das autoridades, aprovado pelo Congresso em 2022, durante o governo de Bolsonaro (PL).
As mudanças foram graduais, escalonadas em 3 anos: 2023, 2024 e 2025. Não há dados do impacto do reajuste nas contas públicas.
Entenda o reajuste:
Para presidente, vice-presidente, ministros de Estado e congressistas (Câmara e Senado):
R$ 39.293,32 – janeiro de 2023
R$ 41.650,92 – abril de 2023
R$ 44.008,52 – fevereiro de 2024
R$ 46.366,19 – fevereiro de 2025.
Para ministros do STF:
R$ 41.650,92 – abril de 2023;
R$ 44.008,52 – fevereiro de 2024;
R$ 46.366,19 – fevereiro de 2025.
Para o PGR:
R$ 41.650,92 – abril de 2023;
R$ 44.008,52 – fevereiro de 2024;
R$ 46.366,19 – fevereiro de 2025.
O salário do defensor público da União era de R$ 35.423,58 em fevereiro e vai para R$ 37.628,65 a partir de hoje.
Cidadãos pagam a conta dos novos saãrios dos Três Poderes
O salário dos ministros do STF era o teto da remuneração no funcionalismo público.
Em 2022, um ministro na Suprema Corte recebia R$ 39.293,32 sem os descontos previstos em lei. O PL 2.438 de 2022 aumentou esse valor em 18%.
Osalário do presidente e do vice era de R$ 30.934,70 sem os descontos. Senadores e deputados recebiam R$ 33.763. O PDL 471 de 2022 elevou esses valores em 37,32%.
Funcionários Públicos Federais também vão ganhar mais
A lei também inclui aumentos para funcionários públicos do TCU (Tribunal de Contas da União), do MPU (Ministério Público da União) e do Congresso Nacional.
Foram de:
6% – 1 de fevereiro de 2023;
6% – 1° de fevereiro de 2024;
6,13% – 1º de fevereiro de 2025